
Historicamente, os imóveis estão entre as modalidades de investimentos preferidas entre os brasileiros. Dado que a educação financeira no país, até pouco tempo, era bastante incipiente, os investidores procuram aplicações mais populares.
Mas esse cenário começou a mudar e, há poucos anos, outros tipos de investimentos se popularizaram, incluindo os Fundos Imobiliários.
1. Fundos Imobiliários (FIIs)
O investimento mais procurado nesse setor atualmente, seja pelos investidores pessoa física, jurídicas ou institucionais, são os Fundos Imobiliários (FIIs).
Eles são veículos em que vários investidores entram com uma fração do patrimônio total do Fundo que, sob a administração de um gestor, vai aplicar na construção e/ou exploração de imóveis comerciais (FIIs de tijolo) ou produtos do mercado imobiliário (FIIs de papel).
Então, o cotista ganha tanto com a valorização das suas cotas quanto com o recebimento dos aluguéis dos imóveis ou geração de renda do Fundo, uma vez que eles são obrigados a distribuir ao menos 95% do resultado líquido entre os cotistas.
Afinal, investir em imóveis ou Fundos Imobiliários?
Ao comparar o investimento em imóveis diretamente ou por meio dos Fundos Imobiliários, os FIIs levam algumas vantagens, tais como:
- Rendimentos isentos de Imposto de Renda.
- Administração por um gestor profissional e renomadas, como a Kinea ou a Credit Suisse.
- Diversificação em vários imóveis com um único investimento.
- Investir com pouco dinheiro (as cotas custam entre R$10 e R$200, geralmente).
- Baixos custos com taxas administrativas e performance.
Então, mesmo com pouco dinheiro, é possível dar início à construção de uma carteira de FIIs diversificada para obter renda passiva e ainda ver o patrimônio se valorizar.
Para investir em Fundos Imobiliários, o processo é muito simples: basta ter uma conta ativa em uma corretora de valores, buscar o FII pelo código de negociação na área de Bolsa da plataforma da corretora, configurar o número de cotas e conferir o valor total do investimento.
2. Letra de Crédito Imobiliário (LCI)
Outra alternativa para diversificar sua carteira de Renda Fixa com aplicações neste setor é por meio das Letras de Crédito Imobiliário (LCI).
LCI é a sigla para Letra de Crédito Imobiliário, um título de Renda Fixa relacionado ao segmento imobiliário. Ao investir nessa alternativa, você “empresta” dinheiro para que bancos e/ou instituições financeiras emprestem para iniciativas relacionadas ao desenvolvimento do mercado de imóveis.
Em troca desse investimento, você é remunerado conforme a variação do CDI a uma taxa definida no momento da compra do título. Além disso, as LCIs ainda contam com a vantagem de serem isentas de Imposto de Renda.
3. Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI)
Ainda na Renda Fixa, o investidor tem à sua disposição os investimentos em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).
Os CRIs são investimentos destinados a financiar transações do ramo. Eles funcionam de modo semelhante à LCI, ou seja, você compra um título e “empresta” seu dinheiro ao emissor. Como compensação, receberá o que investiu mais os juros com base no CDI. Isso acontece em um prazo combinado no momento da compra.
Muitos Fundos Imobiliários de Recebíveis, também chamados de FIIs de papel, investem em CRIs na composição de suas carteiras.
4. Ações de construtoras e incorporadoras
Por fim, a última alternativa na Renda Variável é diversificar sua carteira se tornando sócio de empresas por meio da aquisição de ações de construtoras e incorporadoras.
Também com investimento inicial baixo, você compra as primeiras ações e ganha com a possibilidade de valorização das cotações, assim como recebe os dividendos pagos pelas empresas quando da distribuição dos lucros entre os acionista/s.
5. Terrenos
Inicialmente, existe a possibilidade da compra de terrenos em regiões com alto potencial de valorização. Essa estratégia é muito adotada para a construção de patrimônio no longo prazo, revenda ou para deixar de herança a herdeiros.
Lembre-se que é preciso de um estudo regional e da qualidade do terreno para estimar o seu potencial de valorização.
6. Compra e revenda de imóveis prontos ou na planta
Outra estratégia muito utilizada é a compra de imóveis para revenda, sejam imóveis prontos ou na planta. A ideia é adquirir um imóvel e vendê-lo no futuro a um preço maior, quando ele se valorizar.
Esse investimento também precisa levar em conta os custos com impostos, taxas de cartório, taxas de intermediação imobiliária, manutenção do imóvel, entre outros gastos que podem comprimir a rentabilidade final.
7. Imóveis comerciais
Por fim, é possível ainda o investimento em imóveis comerciais para aluguel aos lojistas, recebendo assim a renda passiva dos inquilinos.








